sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009




Há vidas que por vontade eu canto
Há vidas que por maldade eu conto
Por muitos lugares andei
Em muitos lugares morei
Muitas vidas vi passar
Por isso lhe conto meu amigo
Preste atenção, uma coisa vou cantar

A gente só dá valor à juventude
Quando estamos na meia idade
Só damos valor à natureza
Quando moramos na cidade

A gente só dá valor às amizades
Quando estamos na solidão
Só damos valor à frieza
Quando perdemos à razão

Quem não da valor ao que tem
Não merece ter nada de valor

Há vidas que por vontade eu canto
Há vidas que por maldade eu conto
Por muitos buracos passei
Em muitos demônios enfrentei
Nessa vida ainda vou enfrentar
Por isso lhe conto, preste atenção
Me de razão, você vai ter que escutar

A gente só dá valor às alegrias
Quando sentimos tristeza
Só damos valor ao dinheiro
Quando estamos na dureza
A gente só dá valor às máquinas
Quando não funcionam mais
Só damos valor à tranqüilidade
Quando não nos deixam em paz

Quem não da valor ao que tem
Não merece ter nada de valor

Há vidas que por vontade eu canto
Há vidas que por maldade eu conto
Por muitos lugares andei
Em muitos lugares morei
Muitas vidas vi passar
Por isso lhe conto meu amigo
Preste atenção, uma coisa vou cantar
A gente só dá valor à juventude
Quando estamos na meia idade
Só damos valor à natureza
Quando moramos na cidade
A gente só dá valor às amizades
Quando estamos na solidão
Nós só damos valor à frieza
Quando perdemos à razão

A gente só dá valor às alegrias
Quando sentimos tristeza
Só damos valor ao dinheiro
Quando estamos na dureza
A gente só dá valor às máquinas
Quando não funcionam mais
Só damos valor à tranqüilidade
Quando não nos deixam em paz

A gente só dá valor ao trabalho
Quando estamos desempregados
A gente só dá valor a religião
Quando estamos desesperados

Quem não da valor ao que tem
Não merece ter nada de valor

A gente só dá valor ao que é nosso
Quando não possuímos mais
A gente só dá valor a certeza
Quando tanto fez ou tanto faz

Jander Bilaphra

Sem comentários: